Quando um homem alimenta o inimigo com sua ira, sua vitória se distancia. Aponta um dedo, enquanto três apontam para si. O alvo se move e o inimigo se aloja no próprio peito. Ele não sabe, mas o carrega consigo, exaurindo suas forças, turvando a visão, enquanto rumina o ácido do que desejaria ter sido e não foi. Não se combate assim. Há de saber-se cavaleiro além da mira, e que alguns nem merecem serem lembrados, outros, perdoados. O maior inimigo é este que você mira no espelho, afaga, desejando todas as honras, e que não suporta ser contrariado. Quando um homem alimenta um inimigo assim, é fava contada.